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técnicas e estruturações
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Estruturações
Quando morava em Blumenau, meu hobby preferido era tomar café no Grande Hotel Blumenau e repensar graficamente as obras que estava estudando – uma experiência interessante de interagir com a obra. Clique aqui para conhecer resultados destas interações.
Técnica Alexander
O que me fascina como instrumentista, é a possibilidade de vivenciar todo o nosso corpo na interação com o piano. Neste processo de complementação – intérprete / instrumento, - “O USO DE SI MESMO” – F. Mathias Alexander são excelentes.
Seu triplo padrão de consciência corporal
1 – Deixe livre o pescoço
2 – Deixe a cabeça ir para frente e para cima
3 – Deixe o torso alongar-se e alargar-se, com o enigmático resumo dessas três instruções. “Todas juntas, uma depois de outra”. –
São ilusoriamente simples mais geniais, conforme relatado no seu trabalho – A Ressurreição do Corpo. ( Ed. Martins Fonte, 1993 - SP).
Por isso, quando penso em técnica, penso primeiro em como fazer - uso de si mesmo – corretamente.
Salete Chiamulera
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A Técnica de Alexander - SHEILA TRAMUJAS
A Técnica de Alexander é um método de reeducação postural, reorganização do movimento e do tônus muscular, e de auto-conhecimento, que promove habilidades como: direções mentais, atenção, apreciação sensórica, e visão interior para a obtenção dos resultados desejados. Durante as aulas, o aluno aprende a identificar maus hábitos de uso do corpo que interferem no equilÃbrio e funcionamento do corpo e a transformá-los em bons hábitos ou seja, usar o corpo da forma como ele foi feito para ser usado. As informações são transmitidas verbalmente e com o suporte das mãos do professor que guiará o aluno nesse processo. O professor passa a ser um ele para que aconteça aos poucos a integração psicofÃsica do aluno. |
O aluno aprende desde a primeira aula a participar do processo ativamente e se responsabilizar pelas suas melhoras. A técnica oferece uma análise sistemática dos princÃpios que regem o movimento humano estimulando o aluno a avaliar e checar seu desempenho ou no caso de artistas ou bailarinos, suas performances. Padrões incorretos de movimento e postura, obrigam o corpo a adotar posturas desfavoráveis em relação à ação da força da gravidade, ou nos casos de movimentos repetitivos como de músicos, etc.. O professor aponta esses padrões inconscientes de rigidez e esforço desnecessário como os causadores das queixas e sintomas apresentados auxiliando o aluno a adotar novos , conscientes e corretos padrões de uso do corpo assim como atitudes e reações.
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Esses princÃpios são assimilados por experiência através do sistema nervoso central que vão sendo repetidos por tentativa e erro até serem totalmente incorporados o que Alexander chamava de controle construtivo consciente do self. O aluno aprende a ter flexibilidade para começar a fazer suas próprias escolhas. O resultado do aprendizado é muito mais do que a simples eliminação dos sintomas e sim uma um melhor funcionamento do mecanismo corporal integrativo que é o principal regulador da distribuição do tônus muscular, coordenação motora, mobilidade das articulações, flexibilidade e equilÃbrio. Uso afeta função postulou Alexander, o criador do método na virada do século. Usamos nosso corpo de acordo com nossos hábitos. Emoções, pensamentos, estÃmulos e situações externas, tem sua resposta muscular instantânea e inconsciente e assim vão se formando as contraturas musculares crônicas que acabam por limitar não só nossos movimentos como nossa personalidade e potenciais e por fim causam stress e todas as doenças a ele relacionadas.
A diferença entre pensar e sentir o corpo é também experienciada durante uma aula da técnica. O resgate das caracterÃsticas inerentes do ser humano como: alegria de viver, espontaneidade, bem estar e leveza que a tensão rouba. A comunicação mente\corpo é reativada enquanto o aluno vai se tornando mais disponÃvel, leve, criativo e principalmente consciente este é o processo da corporificação. Sendo a descorporificação a principal responsável das doenças mais agressivas do homem nos tempos atuais. |
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